quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O nosso encontro de dia 03/02

Será no proximo Domindo dia 03 de Fevereiro, pelas 16 horas, nosso cantinho - Clinica S. Miguel - Av./Rua Dr. Franscisco Sá Carneiro Lj 29-B - 8700-313 Olhão

Ficamos á espera da vossa confirmação pelas vias habituais:Email allapinfertilidade@gmail.com e outras que encontrarão no forum Ass.Portuguesa Infertilidade - Grupo de Apoio do Algarve

O bem estar emocional é fundamental durante todo o processo de tratamento.
Deixo-vos aqui um texto com a opinião de alguns especialistas

Importância das férias e do descanso mental durante o tratamento de infertilidade
Redação Bem Paraná

A notícia da infertilidade não costuma ser bem recebida nem por homens, nem por mulheres. O processo de diagnóstico da infertilidade do casal, os tratamentos e técnicas de reprodução assistida, quando requeridas, costumam ser longos e, não raras vezes, interferem no próprio relacionamento do casal, que precisa estar unido no objetivo de formar uma nova família. “Em alguns casos, durante o processo de ‘luta contra a infertilidade’, alguns casais são assolados por um alto nível de estresse. Reconhecer quando isto acontece é necessário, pois tão importante quanto o tratamento das causas físicas da infertilidade é importante que o estresse mental seja afastado para que a gravidez possa acontecer”, afirma o ginecologista Joji Ueno, especialista em Reprodução Humana, diretor da Clínica Gera.

“São muitos os sinais de que o relacionamento do casal possa estar desgastado devido ao tratamento. É preciso ficar atento a eles, para saber a hora de dar uma parada no tratamento, procurar ajuda psicoterápica ou simplesmente, conversar tranqüilamente com o cônjuge”, alerta Luciana Leis, psicóloga da Clínica Gera.

Dentre estes sinais de alerta, a psicóloga destaca a perda de interesse em tudo que não seja relacionado ao tratamento para a infertilidade; a falta de tempo dedicado ao casal (os dias giram em torno do tratamento); incapacidade de dizer não ao médico e ao parceiro; dificuldade de concentração (só se consegue pensar em ficar grávida); ausência de sono; falta de senso de humor (sem o bebê não há lugar para alegria na vida); choro sem razões aparentes; desprazer e incômodo na companhia de amigos e parentes por medo de ter que falar sobre o tratamento; freqüente falta de paciência e muitas demonstrações de irritação; troca de acusações mútuas entre o casal. “Além de uma compreensível falta de emoção e prazer em relação ao ato sexual”, diz Luciana Leis.

Dê um tempo

O estresse é realmente um dos fatores que age contra a fertilidade, provocando desgaste, ansiedade e problemas de relacionamento entre o casal. “Na mulher, o estresse altera a produção de vários hormônios importantes para a reprodução. Pode descontrolar, por exemplo, a produção de prolactina – responsável pela amamentação. Quando em níveis muito elevados, o hormônio altera a ovulação. O estresse também pode aumentar os níveis de cortisol no sangue, alterando os hormônios responsáveis pelo ciclo ovulatório da mulher, dificultando a gravidez”, explica Joji Ueno, que também coordena o Curso de Especialização em Medicina Reprodutiva, promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

O homem também é afetado pelos efeitos negativos do estresse. “A ansiedade e o nervosismo, em geral, baixam a libido e podem afetar a produção de espermatozóides. Com todos esses fatores associados, além da tensão no relacionamento com o parceiro, fica mais difícil a gravidez acontecer naturalmente”, diz Joji Ueno.

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